Mulheres a ironia da Natureza

...se der corda de mais a mulher faz uma colcha de casal. 

Direito de imagem ao blog que roubei a foto =)

Resolvi fazer um texto de formato diferente, mais maduro e analítico. Descrevendo: o que é a Mulher. Pode até se dizer que é um texto de auto ajuda para ambos os Sexos. 

Mulher é como filme de ação: "Sempre terá na última cena o confronto Final."

Mulher é como Chocolate: "Fique sem eles e sentirá falta, exagere e ficará com marcas semi-definitivas, coma na moderadamente que fará bem a saúde." (Isso teve duplo sentido.)

Mulher é como alfinete: "Serve para limpar dente, unir peças de roupas, furar alguém/algo..."

Mulher é como -------: "Blá, blá blá blá. BlÁ, bLá...."

Convenhamos que se fossemos analisar as mulheres com um textinho* barato como esse logo à cima iríamos nos matar e depois correr e depois rolar as escadarias rolantes do Cristo Redentor - RJ. 

Nós mulheres somos a ironia em pessoa. Quem criou tal palavra com certeza era casado, tinha 44 filhas, 23 netas e sábio, muuuuuito sábio. Pois, ironia é uma palavra sútil aos nossos ouvidos. Ela não fere, não entristece e tem o seu ar humorístico. Poderíamos considerar tal palavra: IRÔNICO como o CHICO ANÍSIO do dicionário de língua portuguesa. (Ok! Já analisamos a palavra.).

Somos irônicas pelo simples fato de nos contradizermos. Hoje gostamos da Jaqueta de Couro, amanhã nós a odiaremos pelo simples fato de ter caído de moda.  

Somos compulsivas. E me desculpe as que não se consideram como tais, mas convenhamos não se aceitar compulsiva já é um tipo neurótico de compulsividade. 

Gostamos de coisinhas românticas e adoramos fotos de casamento. Sabe por quê?

_Porque nos vemos em cada uma delas. Nos identificamos de uma forma ou de outra. Então homens cuidado!
Gostamos de inserir coisas imaginárias ao mundo real então não nos convide para um filme de Violência se estivermos "hormonal-mente" inspiradas a levar isso para um percusso natural chamado: Tente isso em casa!

E mulheres lembrem-se. A ironia de vocês, faz com que os homens sintam vontade de se matar todas as vezes que entram numa loja e levam duzentas roupas para o provador e ironicamente saem de lá sem nenhuma. Pelo simples fato de ter esquecido o cartão de crédito e ter sentido o singelo prazer de, Madame por um dia!

E não se esqueça, você não é a Val Marchiori. Então para de gastar dinheiro como se fosse dona do Banco Central. E guarde para seu casamento, ou você acha mesmo que o fotógrafo trabalha de graça? E que a maquiagem se faz sozinha? 

Ironicamente, Irônicas Linhas TorTas.

Uma singela homenagem para nós. Que quase sempre achamos que passamos pouco blush. ;-)

A ironia da menorzinha

As músicas de ninar de minha Tia...

Dormir faz bem, mas qual criança vai dormir quando se tem uma dentadura para brincar?

A velha acabara de ganhar uma benção dos céus. Recebera uma neta, sadia, cheia de vida e pelas características se tornaria uma serelepe de primeiríssimo grau e estatística. 

_Que merda! Essa menina nunca dorme!

Exclamava a vó, que sempre tinha esperança de fazê-la dormir.

A menina já tinha seus 3 anos, falava, pulava e já tinha sinais de uma personalidade forte, decidida e com uma bomba que a possuía pronta para explodir se nada fizessem para agradá-la (Resumindo: Uma peste! Peste! Peste! Peste! Mas era fofa 'hehe').

Pobre de minha tia, todas as tardes a balançava e nada acontecia nem mesmo um de seus dois olhos esbugalhados para murchar.

_Conte uma história.

_Já tentei. A vaquinha não dorme. Explicava a velha.

_Então cante uma música...

Refletindo por segundos achou uma boa ideia.

Deitadas a vó iniciou:

_Boi, boi, boi, boi da cara preta... hum. uhuhumm.. uhuhu uhumm..

Estava estampado que a música vencia o desejo de permanecer acordada. Havia um gosto de vitória nisso tudo. Uma luta de vários anos tardes, dias... Finalmente a luta entre as duas havia um perdedor.

Nem salto a neta levantou-se vitoriosa.

Sua avó capotara em um sono profundo.

Realmente a música funcionou, pena que a canção de nina de minha tia a fez dormir enquanto a menina. Bem, a menina se manteve esbugalhada admirando a dentadura babada que a velha deixara escapar de dentro da boca.

Moral da história: Use sonífero na mamadeira da criança.

Vizinhos cantores

Quem é o cantor?!

...(?)...

Acredite! O Karaokê se torna uma arma maligna nas mãos de um vizinho vingativo!

Ao som de Ivete Sangalo o show particular ganha vida. O karaokê está ligado no volume máximo. A chacina vai começar! O microfone está na mão de um temível vingador. É uma arma carregada pela voz. Quem tiver a melhor vence! (Ou quem tiver a pior também)...

É iniciado o duelo, as palavras cantadas eram chicotes de humilhação perante meu ouvido tão indigno de tal dom. Cantava:

_Como se eu "frô" você me xeiraaHHH, como se eu fosse "frô" você me rega. E nesse "reggae (?)" eu vou a noite inteiraaaHHH, porque morrer de amor é brincadeira.  

O duelo mal começara e nosso cantor já nos tinha atirado duas frô, e um reggae de regar a frô. A vizinhança entrou em exstasse, maravilhados, perplexos. A irmã que não citarei nome, Edjane, levantou-se e puxando o microfone resolveu atacar a altura.

Pulou boa parte das músicas do karaokê e escolhendo Michel Teló iniciou:

_Nossa! Nossa! Assim você me mata. Ain se eu te pego. Ain, ain se eu te pego. Delícia! Delícia! Delícia! (?) Delícia (??). Na na na na na...

Os vizinhos com os olhos esbugalhados acabavam de flagrar uma amadora do karaokê, que em vez de seguir a legenda fechara os olhos. (Edjane estava morta de vergonha, decidiu fechar os olhos para se concentra melhor. E só pra lembra... ela é loura!) Edjane foi tão sensacional nesse mini show que a galera foi ao delírio:

_Ih! Fora! Ih! Fora!

O karaokê estava processando a nota da moça inteligente. Foram 5 segundos de pura tortura. 

Edjane exclamou:

_Gente! Gente! Contagem regressiva para minha nota sair... 1, 2, 3, 4, 5. (Caro leitor, é só ler os números de trás para frente.) 

A tabela de notas apareceu, um belo 0,0 foi desenhado.

Edjane comentou:

_Melhor zero vírgula zero (0,0) do que só zero (0) (?)

E largando o microfone no sofá retirou-se. O nosso primeiro cantor vingador da "frô" atordoado perguntou:

_Alguém quer competir comigo?

_Griiii! Griiii! Griii! 

Era o que se escutava como resposta.

Até que se escutou logo ao longe uma voz arranhada, cuspida e rabiscada. 

Nosso cantor vingativo questionou:

_Quem é o cantor?!

E ao olhar para trás vira seu irmão que o havia gravado cantando.

Emocionado exclamou: 

_Raul Gil é para lá que eu vou. 

E sorrindo ao longe partiu achando-se o último Pavarotti do Teatro Municipal nos acontecimentos naturais de 2012.

Boa sorte na sua carreira projétil de Gal Costa fanha ;)